
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Biblioteca Nacional 200 anos: Uma defesa do infinito

Imagens da República Portuguesa no Brasil (1910 - 1922)
Uma impressão sobre os sucessos de Portugual
República Brasileira: - Se és tu que surges sobre esse alicerce de sangue... para trás indígna! Não me manches!...
Compilando mais informações...
Postagem completa em breve.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Morena Flor
"Morena flor me dê um cheirinho
Cheinho de amor
Depois também me dê todo esse denguinho
Que só você tem
Sem você o que ia ser de mim
Eu ia ficar tão triste
Tudo ia ser tão ruim
Acontece que a Bahia fez você todinha assim
Só para mim"
Cheinho de amor
Depois também me dê todo esse denguinho
Que só você tem
Sem você o que ia ser de mim
Eu ia ficar tão triste
Tudo ia ser tão ruim
Acontece que a Bahia fez você todinha assim
Só para mim"
Morena Flor - Vinicius de Moraes
Hoje tô assim ... meio que romântica ... cheia de dengo.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Um pouquinho de Emma...
"Com cautela, com muita cautela" pensou Emma;
"ele avança pouco a pouco,
e não arriscará nada até
sentir-se seguro."
Emma - Jane Austen
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Annabel Lee
"Foi há muitos e muitos anos já,
Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.
Eu era criança e ela era criança,
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor --
O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram
a ambos nós invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando
A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio
De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro
Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite
Gelando e matando a que eu soube amar.
Mas o nosso amor era mais que o amor
De muitos mais velhos a amar,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
Da linda que eu soube amar.
Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares
Da linda que eu soube amar;
E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No sepulcro ao pé do mar,
Ao pé do murmúrio do mar. "
de Edgar Allan Poe, tradução Fernando Pessoa
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