quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Um presente para quem ama os livros, e não sai da internet

Há cerca de um ano e meio, surgiu na redação de VEJA a ideia de patrocinar, na internet, uma rede social que girasse em torno dos livros. Fomentar a leitura entre os brasileiros sempre foi uma missão para a revista. Fazer isso no ambiente digital representava um desafio. Era preciso desenvolver a ferramenta certa para cativar os usuários dos sites de relacionamento.  Essa ferramenta é o VEJA Meus Livros, que faz sua estreia oficial neste sábado, depois de um mês em versão de teste.
Quando o projeto do VEJA Meus Livros começou a ser debatido, sites americanos como LibraryThing e Goodreads já estavam no ar. Eles são redes sociais inteiramente centradas na literatura. Em meados deste ano, foi lançada no Brasil uma iniciativa semelhante: o site O Livreiro, ligado ao jornal O Globo. A essa altura, o VEJA Meus Livros já caminhava numa outra direção. Por que levar as pessoas a construir, do zero, uma nova teia de amizades virtuais, se elas já dedicaram tanto tempo e energia a fazer isso no  Orkut ou no Facebook? Em vez de um site independente, optou-se por fazer do VEJA Meus Livros um aplicativo que pode ser utilizado por qualquer um que tenha um perfil nessas grandes redes. Hoje, a ferramenta está disponível para quem usa o Orkut. Em poucas semanas, a versão para o Facebook deverá ser lançada.
No VEJA Meus Livros, é possível organizar uma biblioteca virtual em várias categorias: os volumes que você está lendo ou já leu, aqueles que são seus favoritos, e até aqueles que você gostaria de ganhar de presente. É possível  convidar os amigos a compartilhar de suas leituras, postando longas resenhas ou comentários breves - basta um clique para publicar esses últimos no Twitter. Uma parceria com o site da Livraria Cultura também permite que você realize compras on-line.
Como os livros são matéria-prima fundamental para as reportagens de VEJA, reservou-se uma área do aplicativo às contribuições da redação. Lá você vai encontrar, sempre atualizada, nossa lista de mais vendidos, as bibliotecas e resenhas de jornalistas e colaboradores, e um acesso a este novo blog sob o mundo da literatura.


"Aline, minha mãe disse que não tem problema você passar o carnaval lá em casa. Ela não se encomoda, de mais a mais, é só fingirmos ser quem não somos."


16.12.09 quarta (20:00?)

... a mim, creio que já não cabe nem a amizade, fico pensando se já não é hora de odiá-lo ou desprezá-lo...
...sabe, há seis meses me sento à janela, na ridícula pretensão de vê-lo...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Crazy sou às vezes... louca, doze meses por ano."


Crazy é uma palavra que confere certo humor à loucura.
Parece que se é uma louca divertida, super crazy, personagem de gibi
Alegre, magnética, cabelo colorido, uma destrambelhada que ri

Crazy é uma palavra que não descreve a minha inversão
sou louca em português, very absorta, nada institucional
desajuste silencioso, independente, que não se cura nem se cobre com bandeide

Crazy não me intitulo tenho a fachada sã e não trago o riso solto
Meu desvio é genético, louca de berço, pura sem aditivos
Loucura genuína não se produz e a América nada tem a ver com isso

Crazy é bacana, crazyland, terra dos que estão em paz e fumam
a noite inteira gargalhando, beijando-se uns aos outro, just fun
o que sinto é mais uterino, absolutamente pessoal e profano

Crazy, sou às vezes
louca, doze meses por ano.