quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


"Aline, minha mãe disse que não tem problema você passar o carnaval lá em casa. Ela não se encomoda, de mais a mais, é só fingirmos ser quem não somos."


16.12.09 quarta (20:00?)

... a mim, creio que já não cabe nem a amizade, fico pensando se já não é hora de odiá-lo ou desprezá-lo...
...sabe, há seis meses me sento à janela, na ridícula pretensão de vê-lo...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Crazy sou às vezes... louca, doze meses por ano."


Crazy é uma palavra que confere certo humor à loucura.
Parece que se é uma louca divertida, super crazy, personagem de gibi
Alegre, magnética, cabelo colorido, uma destrambelhada que ri

Crazy é uma palavra que não descreve a minha inversão
sou louca em português, very absorta, nada institucional
desajuste silencioso, independente, que não se cura nem se cobre com bandeide

Crazy não me intitulo tenho a fachada sã e não trago o riso solto
Meu desvio é genético, louca de berço, pura sem aditivos
Loucura genuína não se produz e a América nada tem a ver com isso

Crazy é bacana, crazyland, terra dos que estão em paz e fumam
a noite inteira gargalhando, beijando-se uns aos outro, just fun
o que sinto é mais uterino, absolutamente pessoal e profano

Crazy, sou às vezes
louca, doze meses por ano.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Erotic Noir


 


"Eu não quero ser o líder. Recuso-me a ser o líder. Eu quero viver escura e rica em minha feminilidade. Quero um homem deitado em cima de mim, sempre em cima de mim. Sua vontade, a sua vontade, seu desejo, sua vida, seu trabalho, sua sexualidade, a pedra de toque, o comando, o meu pivô. Eu não me importo de trabalhar, segurando minha terra intelectualmente, artisticamente, mas como uma mulher, oh, Deus, como uma mulher. Eu quero ser dominada. Eu não me importo que digam para ficar com meus próprios pés, para não se agarrar, sei tudo o que sou capaz de fazer, mas eu vou ser perseguida, fodida, possuída pela vontade de um homem em seu tempo, suas ordens. "

Anaïs Nin