THE ECONOMIST
Brasil, uma nação de não-leitores
Por Edição de Leticia Nunes (com Larriza Thurler) em 20/3/2006
O Brasil é um país de "não-leitores", afirma artigo publicado na prestigiada revista britânica The Economist da semana passada [16/3/06]. O texto é baseado em recente pesquisa sobre assiduidade de leitura, na qual o Brasil ficou em 27º lugar em uma lista de 30 países. De acordo com o resultado do estudo, os brasileiros dedicam apenas 5,2 horas semanais à leitura de livros.
Muitos brasileiros não podem ler, outros simplesmente não têm o hábito. Em 2000, um quarto da população brasileira acima de 15 anos era formada por analfabetos funcionais – aqueles que sabem ler mas não conseguem extrair sentido das palavras ou interpretar frases. Já entre a parcela alfabetizada da população, apenas um adulto em três costuma ler livros.
Em uma parceria incomum, governo, empresas e ONGs tentam de diversos modos mudar este quadro. Na segunda-feira (13/3), a administração do presidente Lula lançou o Plano Nacional do Livro e Leitura/Fome de Livro, que tem como metas principais inaugurar bibliotecas e financiar editoras. A ONG Instituto Brasil Leitor pretende aumentar o acesso dos brasileiros aos livros e já instalou bibliotecas em duas estações de metrô de São Paulo – uma terceira deverá ser inaugurada em uma escola de samba.
Indiferença aos livros
A reportagem da Economist alega que um dos fatores que desencorajam a leitura no Brasil é o alto preço cobrado pelos livros – mas que, por outro lado, a "indiferença aos livros" viria desde os tempos da escravidão. O rádio era amplamente dominante no país nos anos 1930, o ensino primário tornou-se acessível a todos apenas na década de 1990 e as livrarias e bibliotecas ainda não são considerados como algo comum na rotina da maior parte dos brasileiros. "A experiência eletrônica veio antes da experiência escrita", avalia Marino Lobello, vice-presidente de comunicação e marketing da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Lobello especula que o mercado editorial no Brasil apresenta grande potencial de crescimento. Esta também parece ser a opinião de muitas editoras internacionais, que se instalaram no país recentemente.
O artigo conclui lembrando que a leitura é um hábito difícil de ser formado. Os brasileiros compraram menos livros em 2004 – 289 milhões, incluindo os livros escolares distribuídos pelo governo – do que dez anos antes. No ano passado, Pedro Corrêa do Lago, então diretor da Biblioteca Nacional, deixou o cargo depois de uma gestão polêmica. Ele reclamou que teve apenas metade dos bibliotecários de que precisava e que traças destruíram grande parte do acervo.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
I'm only happy when it rains
I'm only happy when it rains
I'm only happy when it's complicated
And though I know you can't appreciate it
I'm only happy when it rains
You know I love it when the news is bad
Or why it feels so good to feel so sad
I'm only happy when it rains
Pour your misery down
Pour your misery down on me
Pour your misery down
Pour your misery down on me
I'm only happy when it rains
I feel good when things are going wrong
I only listen to the sad, sad songs
I'm only happy when it rains
I only smile in the dark
My only comfort is the night gone black
I didn't accidentally tell you that
I'm only happy when it rains
You'll get the message by the time I'm through
When I complain about me and you
I'm only happy when it rains
Pour your misery down (down on misery down)
Pour your misery down on me (down on misery down)
Pour your misery down (down on misery down)
Pour your misery down on me (down on misery down)
Pour your misery down (down on misery down)
Pour your misery down on me (pour your misery down)
Pour your misery down (down on)
You can keep me company
As long as you don't care
I'm only happy when it rains
You'll want to hear about my new obsession
I'm riding high upon a deep depression
I'm only happy when it rains (pour some misery down on me) [repeat]
domingo, 15 de novembro de 2009

Sou estudante de biblioteconomia, faço estágio em uma biblioteca escolar,passo os dias em torno de estantes, livros e silêncio, que muitas vezes é interrompido pelo som de alguns alunos ou mesmo por minhas infindáveis conversas com Aline, esta por sua vez, tornou-se uma amiga muito valiosa, ouvinte das minhas confissões, as quais ouve sem julgar ou condenar, muito pelo contrário, sempre tenta me ajudar a resolver qualquer questão a o qual não sei como resolver sozinha.
O colégio é católico, e sou católica também, mas me arrisco dizer, que eu tenho meus próprios conceitos sobre religião e fé, tornando-me assim, como costumam dizer, católica não praticante.
Uma vez não tendo a prática, enclino-me a outras formas de fé, como por exemplo, o paganismo, devo confessar que, depois de conhê-la um pouco mais, passei a admirar e respeitar muito mais suas idéias, e não raro, me encontro em voltas com livros sobre o assunto.
Coisas tão importantes como fé e religião, são as pessoas que conhecemos ao longo da vida.
Elas nos fazem mais fortes em todos os sentidos, algumas se tornam amigos,levamos para a vida toda, outras, são apenas passageiras, deixando mágoas ou alegrias.
Em meio a tudo isso, eu procuro melhorar como pessoa, não é fácil, mas com boa vontade, eu chego lá, não sei se estou no caminho certo, mas quem pode saber?!
Quanto a isso, dou um passo de cada vez e vou vivendo um dia o pós o outro!
Em meio a tantos livros, religiões e pessoas, tento entender a mim mesma.
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